A segurança cibernética é um campo em constante evolução, e os atacantes estão sempre desenvolvendo novas técnicas para comprometer sistemas. Uma das estratégias mais críticas que eles utilizam é a persistência, que lhes permite manter o acesso a sistemas comprometidos mesmo após reinicializações ou mudanças de senha. Vamos explorar como os atores maliciosos estabelecem persistência em sistemas Linux e como podemos nos proteger contra essas ameaças.
Persistência refere-se à capacidade de um atacante de manter um ponto de apoio em um sistema comprometido. Isso é crucial para eles, pois permite que continuem suas atividades maliciosas, como coleta de dados, movimentação lateral na rede e execução de comandos, mesmo após tentativas de remoção.
/etc/init.d ou /etc/systemd/system, para garantir que seu malware seja executado sempre que o sistema for iniciado.crontab é outra técnica comum. Os atacantes adicionam entradas maliciosas que executam comandos ou scripts em intervalos regulares.~/.ssh/authorized_keys permite que os atacantes acessem o sistema remotamente sem precisar de senhas.crontab.A persistência é uma técnica poderosa usada por atacantes para manter o acesso a sistemas comprometidos. Para proteger sistemas Linux contra essas ameaças, é crucial entender como essas técnicas operam e implementar soluções avançadas de detecção e prevenção. Ferramentas de SIEM e XDR, como o Wazuh oferecido pela DataSenior, são essenciais nesse processo. Elas permitem uma vigilância contínua e fornecem uma resposta rápida a incidentes, garantindo que a integridade e a segurança dos sistemas sejam mantidas. Adotar essas soluções robustas é fundamental para fortalecer a defesa contra ameaças persistentes.